Cinquenta dias após celebrarmos a Ressurreição de Jesus, somos convidados a rezar a Solenidade de Pentecostes.Na liturgia, com a celebração de Pentecostes, se encerra o tempo pascal e retomamos o tempo comum, tempo de rezar a vida pública de Jesus e a nossa missão como seus discípulos.
Cristo havia colocado o Evangelho em seus corações e que, por amor a Cristo, os discípulos guardaram sua palavra: “Quem me ama guardará minha palavra”. Sabendo que a Palavra do Cristo permanece no coração de quem Nele acredita, os discípulos, na força do Espírito, amor que nos move porque nos reveste de esperança, foram levar o Evangelho até os confins da terra.
Sendo assim, em Pentecostes nasce a Igreja missionária, a Igreja que se descobre em constante saída, como tão bem tem falado o Papa Francisco. Uma Igreja que vai às periferias do mundo porque o Espírito nos impulsiona para levar a Palavra de Jesus aonde não existe mais sinal de esperança. Onde a vida é desrespeitada e ferida, é lá que o Evangelho, que é palavra capaz de salvar, deve ser proclamado.
O Espírito Santo derramado sobre os nossos corações, como dom do Pai e do Filho, nos capacita para falar a linguagem do amor, caminho indispensável para a unidade tão desejada por Jesus para sua Igreja: “Que todos sejam um!”. A linguagem do amor nos fortalece para superarmos as divisões e crescemos no testemunho de Cristo por uma profunda vida de fraternidade. “Nisto reconhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.
O Espírito Santo é o defensor que Jesus nos enviou para sermos suas testemunhas, mesmo quando situações adversas e perseguições querem destruir nossa fé. O Espírito é força que liberta a vida. É força que transforma todas as realidades, porque ele nos capacita para viver o amor que renova a face da terra.