Terço, ou rosário, é uma oração de contemplação, louvor e súplica ao mesmo tempo. O papa Paulo VI ensinou que ele “tem índole comunitária, se nutre da Sagrada Escritura e gravita em torno do mistério de Cristo”. Quanto mais se invoca Maria repetindo as Ave-Marias, tanto mais se evoca o Cristo, o “bendito fruto do seu ventre”.
Na medida em que o vamos rezando e contemplando, ele nos abre um “painel catequético e bíblico” da História da Salvação Tudo o que Jesus fez para nos dar o Reino do Pai. No caminho da oração vamos percorrendo o itinerário do discipulado junto com Maria, a discípula primeira e maior. Os ‘Pai-nossos’, as ‘Ave Marias’ e os ‘Glórias ao Pai’ entrelaçam episódios importantes vividos por Jesus e Maria. Cenas de alegrias, dores, glória e vivência do Reino. Elas nos oferecem uma visão global das etapas do Mistério Pascal desde a Encarnação até a Ressurreição, Ascensão e envio do Espírito Santo. Nas contas do terço vai desfilando também a missão que Jesus confiou a nós na Igreja.
Somos obrigados a rezar o Terço? Não. É uma devoção. Mas entre os que o rezam não haverá ninguém que ignore sua validade. Milhões e milhões de pessoas pelo mundo inteiro o rezam em todas as línguas e idades. Feita com devoção e piedade esta prece tão excelente tem alcançado muitas graças divinas. Por ela a Igreja superou grandes crises em sua História ao longo dos séculos: heresias, guerras, tragédias e perseguições. Esta prece promove a vida cristã e a pastoral, iluminando a opção a ser feita em momentos de grave aflição. Depois do Pai-nosso é a oração mais conhecida e mais popular dentro da Igreja. Nenhum cristão deveria deixar de fazê-la. Rosário vem de rosa. Cada Ave Maria é uma rosa do buque a ser oferecido a Jesus e Maria.
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